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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Saudade da Mamãe...

Saudade da mamãe...!
*/* Mamãe você estar no céu!
Com os anjos, canta louvou...
Mas na terra sinto o cheiro!
E nas comidas o sabor...
De tudo que preparavas,
Aos teus filhos alimentavas!
Com carinho e muito amor.

Das tuas mãos carinhosas!
Que tanto nos afagou...
Ainda sinto o perfume,
Que em mim você botou!
Lembro os cabelos macios,
Que eu puxava os fios...
Quando mudavam a cor.

Na casa onde morávamos,
Ainda existe  panelas...
Em um canto pendurado,
Não brilha mais como era...
Porque quando tu lavavas,
Num espelho transformava!
Eu via meu rosto nelas.

Na sala está na parede!
Um retrato envelhecido...
Com teu rosto sorridente!
Mas eu vejo entristecido,
Procuro ali um cantinho...
Fico chorando baixinho!
Com meu coração ferido.

Na casa tudo é silêncio!
Não mais se houve a canção...
Que aos domingos cantavas!
Preparando a refeição,
Com a tua voz sonora...
Que eu guardo na memória,
Eu quem fazia o refrão!

À noitinha tu botavas...
Nós quatro para rezar!
Todos ainda pequenos,
Traquinos a te perturbar...
Em nós tu davas tapinhas,
Mas ao fim da ladainha!
Ias pra quarto chorar.

Tu choravas por amor...
Com pena porque bateu,
Com tuas mãos carinhosas!
Em quem desobedeceu,
Mas na tua consciência!
Julgavas ser imprudência...
Bater num filho que é seu.

Logo pela manhãzinha,
Estavas a preparar...
Uma comida quentinha!
Para nos alimentar,
Pra nos levar pra escola...
Levavas até as sacolas!
Pra peso nós não pegar.

Assim foi a tua vida,
Lutou pra nos ensinar...
Pra sermos obediente!
E na vida prosperar...
Foste, a escola da vida!
Mas com a tua partida...
Não temos mãe para amar.

Não amamos fisicamente!
Amamos com o coração,
Mamãe você estar ausente...
Mas nós ouvimos à canção!
Quando no quarto cantavas,
Cada um tu abraçavas...
Quando pedíamos a benção...!

Anizio
Campina Grande, 27/04/2007.T


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

“A dor do Abandono”


“A dor do Abandono”

Manhã de sol quente,
Céu azul nas alturas!
Humilde corpo sem vida...
É levada a sepultura...
Quem foi àquele vivente?
Muitos poucos ali presentes!
Quem foi esta criatura?

No local onde dormia!
Numa gaveta ao seu lado...
Deixou as anotações...
Por ela, ali rascunhado!
Anotações do amor...
Pelos que lhe abandonou!
Tudo deixou anotado...!

Ao ser tirado do quarto!
O corpo se encontrava,
Em um asilo singelo...
Onde esta mulher estava,
Passando parte da vida...
Pela família esquecida!
Ali onde ela habitava.

Seguindo aquele féretro...
Ninguém ali pra chorar!
Pra sentir a falta dela!
Uma lágrima derramar,
Só as pessoas estranhas...
Humildemente acompanha,
Levando-a ao seu ultimo lar.

Sofrimento bem maior!
Nas palavras extravasarão...
Parte deste sentimento!
Grafado, anos a perturbarão;
-lembro de minhas crianças...
Que foi minha esperança!
Abandonaram-me, onde estão?...!

Esta é a dor maior!
Ninguém vem me visitar?
Meus filhos onde andarão?
Que não vem dizer olá!
Se soubessem da tristeza...
Não me deixavam aqui presa,
Sem mesmo poder andar!

Aqui não posso sair!
Somente mãos generosas,
Levam-me para tomar sol,
São moças muito bondosas!
Que com suas mãos me pegam,
E para o jardim me levam...
Moças que são carinhosas.

E com o passar do tempo!
Meu filho não aparece,
Pra entrar por esta porta!
E me abraçarem pudesse,
Beijando-me com carinho...
Num abraço apertadinho,
Tudo que uma mãe merece!...

Hoje perco a esperança!
E começo acreditar...
Que eles me esqueceram,
Não mais vem me visitar,
Fico c/ nó na garganta!
Essa dor que se agiganta,
Com lágrimas a derramar.

Um dia alguém me disse...
O túmulo não é o fim!
Esse alguém voltou e disse-me...
Jesus vive em um jardim!
Já baixou a sepultura!
Mas hoje está nas alturas...
Tenho fé que seja assim.

Aqui descrevi um fato...
De quem é abandonado!
Internado pelos filhos!
Num asilo desprezado...
Morre de dor e aflição,
Na mais triste solidão,
Fez tanto e não é lembrado...!

//Anízio, 29/08/2006.
Campina Grande-pb


Os desencontros da vida

 

Os desencontros da vida

=--=

Eu  já fui tudo na vida/
Fui poeta e trovador/
Nas serestas fui cantor/
Tive uma vida florida
Com mulheres preferidas/
Fui bom moço e sedutor/
Dando carinho e amor/
Mas hoje tudo é ao invés/
Já fui tudo que tu és/
Hoje nem sei quem eu sou./
-
A vida dar muitas voltas/
Giro que vai, mas não vem/
Pra trazer quem quero bem/
É isto que dar revolta/
Felicidade não brota/
É tudo fora do passo/
Por isto tudo é fracasso/
Parece até um azar/
Sós mágoas pra lamentar/
Quero chorar e não posso./
-
Não grito porque não posso/
Pra chorar não tenho lágrimas/
Já me afoguei nas mágoas/
Nem pra correr tenho passos/
Tudo que fiz, já não faço/
Minha vida é de aflição
Nem mesmo tenho emoção/
Só me resta ansiedade/
No silêncio da saudade/
Só quem fala é o coração./
-
Monteiro, 06/06/2008.

//Anizio


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Saudade é chorar Sorrindo

Saudade é chorar sorrindo.
*/*
A saudade é sentimento
Que amarga e dar prazer
Mas faz parte do viver
Do amor é o fermento
Se é parte do tormento
Ver as lágrimas derramando
Mesmo triste vou cantando
Não posso ficar fingindo
Saudade é chorar sorrindo
Com o coração chorando.

Quem não ama não conhece
Da saudade o sofrimento
Não viveu este momento
Na noite quando anoitece
Que o coração padece
E as lágrimas derramando
Não dorme fica pensando
E no peito a dor sentindo
Saudade é chorar sorrindo
Com o coração chorando.
**
//Anízio, 18/08/2010


Palco da Natureza


Palco da Natureza

*/*/
As nuvens passam voando...
Formam a paisagem no ar!
O vento vai desenhando,
Onde a moldura é o mar...
O sol brilha no horizonte,
Com seus raios ofuscantes!
Que nos deixa a admirar.
*/*/ 
Surge o sol no horizonte!
A chuva vem lhe encontrar,
A neblina entre os raios...
Faz um arco se formar!
É a mão da natureza
Que desenha esta beleza
Uma obra a vislumbrar.
 
**/*/*/
 
 
Campina Grande, 01/07/2006



O Nó do Afeto


O NÓ DO AFETO
Eloi Zanetti
Era um reunião numa escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.
Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.

O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.
Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.
Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos 'ouçam' o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.
Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.

E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?

*/*/*/*/*/*/*
Eloi Zanetti é Consultor em Marketing, Comunicação Corporativa e Vendas, Palestrante e Escritor.

//Anizio, 09/10/2010


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

José Lourival da Silva

José Lourival da Silva - Um amigo com uma grande folha de serviço prestado durante 28 anos, no sertão e cariri ocidental, um exemplo de responsabilidade na prestação do serviço público, na
SUCAM
Esse aqui todos conhecem
Um exemplar servidor
No combate as endemias
Um grande trabalhador
hoje ainda na batalha
Não admite uma falha
Sua marca registrou.
**
Em Monteiro está a frente
Dos agentes de endemias
Não vive bem satisfeito
Bem mais perfeição queria
Mas o processo mudou
Sem querer acompamhou
Fazendo esta parceria.
**
Em camalaú, seu Louro
Assim é reconhecido
Dando combate a dengue
Por isto é muito querido
Mosquito lá não infesta
Índices alto ele detesta
E o povo é esclarecido.
**
Para falar de seu Louro
Uma página não vai dar
Aqui dei apenas uns tópicos
Para não me alongar
Pra falar de gente boa
Agente escreve na boa
Sem precisar se esforçar.
*/*/*
Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros
(Confúcio)


Lugar que fui criado

Lugar que fui criado 
*/*/
São imagens que marca minha vida
Com paisagem azul no horizonte
E as nuvens desenham num instante
Um cenário na relva colorida
Dessa terra eu lembro a despedida
Uma história retratando meu passado
Que na mente eu guardo bem gravado
Eu passar nesse canto eu pressentia
Vou no trem da saudade todo dia
Visitar o lugar que fui criado.
*
Nasce o sol a brilhar no horizonte
O seu brilho reflete na paisagem
E as nuvens formando uma imagem
E os pássaros cantando nesse instante
Minha mente relembra o passado
Tudo volta em forma de um legado
Do lugar onde pequeno eu vivia
Vou no trem da saudade todo dia
Visitar o lugar que fui criado.
=====
//Anizio, 24/09/10

História que a vida conta

A vida nos traz surpresas. A vida nos mostra como podemos viver melhor mesmo quando os momentos não são os que esperávamos! Esses dias, uma paciente que chamarei anonimamente de "Heloisa", voltou ao consultorio após um periodo de mais ou menos 02 anos.
Chegou toda alegre dizendo que estava feliz em me ver. Durante a consulta começamos a conversar sobre o que havia lhe acontecido neste tempo em que esteve ausente. Contou-me, com muita naturalidade,  que após uma suspeita que tivemos,  o diagnóstico de Cancer de Mama havia se confirmado. Relatou que fizera a cirurgia para a retirada da mama comprometida e que escolheu nao sofrer pelo que estava lhe acontecendo.

Disse nao ter sido nada facil, mostrou força a amigas que tiveram o mesmo diagnóstico mas não a mesma sorte; tambem referiu o apoio familiar como a força maior. Que esse apoio e essa escolha lhe fizeram passar com "garra" por todos os estagios do tratamento de quimioterapia e os efeitos colaterais dos medicamentos como a queda dos cabelos que agora se encontravam mais fortes e mais bonitos. 
Heloisa disse tambem que durante todo o processo da doenca e do tratamento lembrava de uma frase que ouvira "Clodovil" falar na televisao em uma entrevista quando ele estava doente: "A DOENÇA É INEVITÁVEL, MAS O SOFRIMENTO É OPCIONAL".

A vida é feita de escolhas e Heloisa escolheu nao sofrer. Escolheu viver e ser feliz mesmo naquele momento em que a vida parecia que iria ter fim. Deus nunca disse que nossa vida seria facil, mas disse que valeria a pena viver. Heloisa estava me contando isso! E é isso que estou aqui agora, transmitindo a historia de Heloisa e tentando passar a força que ela teve e ainda tem porque o tratamento ainda nao terminou, esta apenas começando, mas com certeza Heloisa irá tirar de letra!

Pode ser que essa seja a missao de Heloisa, de mostrar que temos a escolha de nao sofrer, a escolha de ser feliz SEMPRE! Nao sei, mas seja qual for a missao tem a minha admiracao!!!

Autor:
¤BIA¤